O poder do branding no seu negócio

como os brasileiros interagem no Instagram
Como os brasileiros interagem no Instagram
29 de abril de 2024
O segredo da Shein não é o produto
O segredo da Shein não é o produto
7 de maio de 2024
como os brasileiros interagem no Instagram
Como os brasileiros interagem no Instagram
29 de abril de 2024
O segredo da Shein não é o produto
O segredo da Shein não é o produto
7 de maio de 2024

O poder do branding no seu negócio é o que vamos debater nesse artigo. O termo “Branding” nunca esteve tão em alta como nos últimos anos. Aqui na FM CONSULTORIA, por exemplo, nos últimos anos o que mais recebemos de demanda são projetos de reposicionamento de marca, o que dentro de tudo o que planejamento e branding oferecem é o que eu mais gosto de fazer.

Meus olhos brilham quando começa a reunião com um potencial cliente e ele fala de reposicionar a sua marca.

Foque no Branding para 2024Reposicionar a marca vai muito além, por exemplo, de um novo slogan. É abrir a marca para novas crenças e causas; é colocar a marca um ambiente onde a tecnologia seja a plataforma principal de conexão – e não estou falando apenas de ter um Instagram – mas sim de uma completa transformação digital que as marcas precisam.

Reposicionar é mudar a direção da empresa, o que se fazia no começo dos anos 2000, pode ser que hoje, não funcione mais, a tecnologia mudou o mundo, só não vê quem não quer; é criar uma narrativa que faça sentido, o Storytelling é fundamental para uma boa construção de marca, cada dia que passo estou mais convencido disso, é esse o caminho que a marca cria entre seus produtos e marcas e o coração dos consumidores.

O poder do branding no seu negócio é gerar valor. É fato que as pessoas pagam mais por produtos e serviços que tenham branding, ou você acha que as pessoas pagam 4 mil reais em uma caneta da Montblanc, pagam 4 mil reais em um instrumento de escrita que vem com uma grande história por trás.

Segundo a Ana Couto (CEO da Ana Couto Branding) “as marcas devem criar identidade e familiaridade com uma forte personalidade” e o exemplo acima, da Montblanc, mostra muito bem o que a Ana quer passar, é cavar o propósito da marca e não manter apenas na parede da sala de reunião, mas sim, ser o que conecta diversos pontos do branding.

Há um consenso com todo mundo que trabalha com branding: deveria estar no centro de qualquer comunicação, Jaime Troiano já diz isso há algum tempo, eu, respeitosamente, coloco o consumidor no centro ao lado do branding.

Segundo um estudo da Conversion, a busca pela marca – no Google – tende a representar 80% da receita e 10% da verba investida na plataforma de busca, o ROAS pode ser 33% maior. Esses dados da pesquisa são importantes, no momento da performance, mas como fazer as pessoas buscarem as marcas no Google?

Ai está o “X da questão”

O que faz com que as empresas precisem construir as marcas em outros canais, e não há o melhor ou ideal canal, o importante não é o meio, mas a mensagem, aprendemos isso no começo da faculdade.

Uma campanha pode estar na Globo, nos horários mais nobres, com uma mensagem fraca ela não vai dar o resultado esperado; assim como, vemos todos os dias marcas crescendo no Instagram com historias e narrativas muito bem amarradas e emotivas.

Emoção vende! Seja pelo humor ou pelo amor, a emoção está presente nas mais memoráveis campanhas, como por exemplo, um clássico exemplo da campanha do “Meu Primeiro Sutiã” que sempre me vem à mente quando falo de campanhas emotivas, criada pelo genial Washington Olivetto.

E por que tudo isso?

Os conceitos de branding estão cada vez mais em alta, como dito acima. Recentemente o mercado conheceu o termo Brand Performance, uma estratégia de marketing digital que analisa dados para direcionar as ações de branding mediante a comportamentos do consumidor, onde a tática é equilibrar performance e branding nas campanhas.

Esse conceito tem sido usado no mercado, trazendo o objetivo principal da performance – atrair consumidores e vender – junto com o objetivo principal do branding – transmitir a mensagem e a identidade de uma marca – e isso gerar um maior engajamento das pessoas em relação à marca, inclusive estudos apontam que o que mais gera resultado no Google, são termos ligados à marca.

Esse termo trouxe ainda mais força para o termo branding, que está sendo visto dentro das grandes organizações de uma forma diferente, com mais “carinho” podemos resumir assim. E uma pesquisa do Guia dos Melhores, apresentada no portal Mercado&Consumo,  apontou para um caminho interessante.

A pesquisa aponta para 77% das pessoas avaliam que a reputação da marca é o fator mais decisivo para uma compra, ou seja,Branding importa? o branding não é mais uma disciplina da faculdade ou uma desculpa da agência para as campanhas que não bateram metas, branding é dinheiro na mesa. Literalmente!

O poder do branding no seu negócio é um ponto muito importante para ser analisado e o que passei até aqui, espero que já tenha acendido a luz na sua mente. Eu tenho como objetivo, em meus artigos, trazer dados e fatos para deixar meus queridos leitores de cabelo em pé, pois as mesmas provocações que aqui faço, também converso com meus clientes ou potenciais clientes, afinal, como aprendi com o mestre Ulisses Zamboni “planejamento tem que provocar as marcas” e ensinamento do meu querido ex-professor e ex-chefe eu tenho aplicado diariamente.

Dados da pesquisa

Detalhando um pouco mais a pesquisa, ela aponta para dados interessantes:

  • 49% indicam preços justos ou benefícios significativos para se tornar um consumidor
  • 33% querem um canal direto para resolver problemas para pensar em recomprar da empresa
  • 32,8% têm mais probabilidade de comprar de marcas quando têm uma experiência de compra segura
  • 31% avaliam que ter uma boa reputação nas mídias sociais é prioritário
  • 27% consideram os comentários positivos em plataformas de avaliação
  • 19% a marca ser referência entre conhecidos é determinante para conquistar sua fidelidade

E o que afastam as pessoas?

  • 48% avaliam que as marcas que não cumprem garantias e benefícios oferecidos
  • 31% Preços pouco atraentes ou políticas de reembolso desfavoráveis

São os pontos que afastam as pessoas das marcas, por isso, mais do que preço as empresas precisam trabalhar o branding, uma vez que dados acima apontam para empresas que trabalham comunicação como um importante fator, branding não se constrói sem uma boa comunicação, e o termo Brand Performance vem para ser mais uma, e não única, estratégia que as marcas e agências devem usar para construir essa história, no final do dia, tudo acaba se resumindo em um termo muito falado, e pouco usado, que remete aos homens da caverna: Storytelling. Cada dia, eu tenho estudado mais sobre esse termo. E você?

O poder do branding no seu negócio

“Não é apenas o momento da compra, ou seja, o gatilho que produz o desejo, mas o entendimento da jornada de experiência do consumidor. Com a multiplicidade de canais, a jornada se torna muito menos linear e objetiva. E a marca deve acompanhar esse trajeto por meio das redes sociais, aplicativos da loja, das avaliações internas e externas”, afirma Eduardo Scherer, fundador do Guia dos Melhores, dando um resumo dos dados que seu estudo apontou.

Os percentuais apresentados acima são importantes, claro, ainda mais em um momento em que o próprio Google admite que o Instagram tem sido um forte concorrente nas buscas e que a geração Z tem usado cada vez mais o TikTok como ferramenta de pesquisa, estar bem nas Redes Sociais se torna cada dia mais fundamental, mas antes de pensar em como vai estar lá, seja a plataforma digital que for, é preciso olhar que 77% das pessoas avaliam reputação de marca antes de avaliar o seu post no Instagram ou vídeo no TikTok.

O poder do branding no seu negócio é nítido. Eu poderia dar uma lista enorme de marcas aqui em que as pessoas pagam mais por causa da marca, assim como, dar uma outra enorme lista de empresas que souberam construir marcas para se destacar em seus segmentos, por exemplo, por mais que seja o segmento de automóveis, a Chevrolet jamais concorrerá com a Ferrari ou a Porsche com a Jac Motors. Analisando friamente, é tudo carro, mas as marcas são posicionadas diferentes.

As marcas são posicionadas de duas formas, seja no posicionamento de mercado e na mente do consumidor, o branding trabalha esses dois pontos como principais, acima, citamos algumas marcas, como por exemplo Ferrari e Jac Motors. Muitas marcas desejam ser a Ferraria, símbolo de status, poder e uma marca focada no altíssimo luxo, entretanto, a Jac Motors tem menos esse glamour, mas tem mais potencial de vendas.

No Brasil temos uma população de pouco mais de 203 milhões de pessoas (dados do IBGE de Abril de 2024), desses,  cerca de 65% são classe C, ou seja, 132 milhões de pessoas, é um mercado muito gigante, versus aproximadamente 3%, ou seja pouco mais de 6 milhões de pessoas com potencial de comprar a sua marca. Há marcas e produtos para todos, isso é fato, mas entender o posicionamento da sua marca é fundamental. Poucas marcas, como a Coca-Cola, por exemplo, são marcas que atendem à todos.

Em resumo

O poder do branding no seu negócio, para mim, está claro e espero que esse artigo possa ter lhe passado a mesma coisa, não tem como fugir, eu sempre falo que para mim “produtos são commodities, as marcas são únicas”, a Samsung é a marca que mais vende celular no Brasil, quase 70% dos celulares vendidos são dessa marca, mas 9 entre 10 pessoas no Brasil se tivessem 20 mil reais disponíveis apenas para comprar um celular, optariam pela Apple, que tem a percepção de ser melhor que o Samsung, mas não é.

Isso é poder marca!

 

CLIQUE AQUI  e compre agora esse livro para entender como construir a sua marca

Felipe Morais
Felipe Morais
Publicitário, apaixonado por planejamento digital. Começou a carreira, em 2001, atuando como redator publicitário, passando, em 2003 para a área de planejamento digital, onde atua até hoje, sendo reconhecido como um dos grandes nomes do mercado no Brasil.

Comments are closed.