Conteúdo pode ajudar a vender

As marcas mais valiosas do Brasil
As marcas mais valiosas do Brasil
27 de março de 2023
O futuro do SocialMarketing
O futuro do SocialMarketing
5 de abril de 2023
As marcas mais valiosas do Brasil
As marcas mais valiosas do Brasil
27 de março de 2023
O futuro do SocialMarketing
O futuro do SocialMarketing
5 de abril de 2023

Conteúdo pode ajudar a vender, na verdade é um enorme aliado para a sua marca, e é isso que vamos ver nesse artigo.

Para começar, de cara indico vocês lerem o livro “Marketing de Conteúdo” (DVS Editora)  do meu querido amigo Rafael Rez, além de segui-lo nas Redes Sociais e fazer seus cursos.

Conteúdo é o rei. Nunca duvide disso. Me lembro em 2007, quando estava iniciando no ramo de palestrante, algo que faço com muito orgulho até hoje, eu tinha um slide que dizia que as pessoas não compravam um smartphone para fazer ligações e não acessavam as Redes Sociais para ver propaganda; estamos em 2023 e esse comportamento se mantém firme e forte.

E por que isso?

Porque as pessoas estão atrás de conteúdo. Algumas das maiores agências do país, antenadas, já criaram seus departamentos de conteúdo, outras agências estão focadas apenas a essa estratégia de comunicação, altamente poderosa!

Conteúdo ajuda a vender e isso é uma realidade. Ainda nesse artigo vou apresentar um case da P&G, mas de cara já digo, conteúdo está longe, mas muito longe de ser algo apenas para as grandes empresas, pensar assim é um grande erro!

Como melhorar o copywritingNunca se falou tanto de Storytelling, Branded Content, Copywriting ou Inbound Marketing como nos últimos anos; o conceito de Creators, altamente debatido na NRF e SXSW desse ano, reforça o que esse artigo quer passar, não pense em uma estratégia de marca, sem ter o conteúdo como pilar principal.

Marketing de conteúdo 

O conceito por trás do Marketing de Conteúdo, segundo a Orgânica Digital está ligado com a atração de clientes por meio da distribuição de conteúdo de qualidade. Através da produção de conteúdo, muitos consumidores podem vir a conhecer e confiar na sua marca, se tornando clientes da sua empresa.

Essa é uma estratégia de atração intimamente conectada com os hábitos das pessoas. A cada dia, mais pessoas se sentem confortáveis em utilizar a internet para realizar pesquisas acerca de produtos e serviços que pensam em adquirir, mas que ainda não estão totalmente convencidas ou buscam entender como funciona antes de fechar uma compra.

Por meio do Marketing de Conteúdo, sua marca pode alcançar essas pessoas, atraindo-as para seu site e apresentando as suas soluções para os problemas delas, gerando muito mais negócios.

Conteúdo pode ajudar a vender

Pense sempre em um exemplo simples, mas que se bem entendido, muda todo o jogo: em uma loja física você tem um(a) vendedor que fica de 8h a 10h esperando as pessoas entrarem e pode tirar qualquer dúvida naquele momento para a tomada de decisão; no digital as pessoas podem se relacionar 24h por dia, mas não tem uma pessoa para interagir, e qual a solução para isso? Conteúdo!

Uma foto bem tirada e trabalhada que desperte o desejo de consumo; um texto bem escrito usando recursos de Copywriting; um e-book com 7 dicas simples e valiosas; uma webserie que retrate a realidade das pessoas junto àquela marca; uma palestra dentro de um evento; um webinar para um seleto grupo de pessoas altamente interessadas; esse artigo que você está lendo..

Tudo é conteúdo! 

O post que a sua empresa fez no dia 08 de Março na merecida homenagem ao dia das mulheres; o influenciador que citou o seu produto durante uma Live que ele fez para seus milhares de fãs; a foto que você postou no seu Instagram da capa de um livro que você começou a ler – como o do Rez citado aqui – o retuíte feito no Blog do seu amigo.

A internet transformou todos nós em produtores de conteúdo, assim como, ampliou a nossa capacidade de consumi-lo. E isso muda tudo quando começamos a entender a fundo a Internet pensando nela como a poderosa plataforma de relacionamento, negócios e interação com pessoas, além claro, de ser um grande repositório de dados que podem, e devem, ser usados para retroalimentar as estratégias de marketing, incluindo a de conteúdo. 

Trabalhe o conteúdo 

O recado desse artigo é esse. Não pense em fazer nada no universo digital se não tiver uma sólida estratégia de conteúdo. 

Conteúdo ajuda a vender e fica muito claro em diversos cases que eu poderia trazer aqui, mas se quiser saber mais sobre esses cases, indico ler, depois que acabar aqui, os sites A Nova Escola de Marketing, Resultados Digitais e Rock Content.

ConfiçõesdeumpublicitarioEsses sites vão, sem dúvida, inspirar você para trabalhar o conteúdo, outra dica, é um outro livro que qualquer publicitário precisa ler, “Confissões de um publicitário” (Editora) do maior publicitário de todos os tempos, David Ogilvy, que vai não apenas inspirar você, mas ajudar a organizar as ideias para um anúncio, e vale lembrar que hoje, o anúncio não é mais no jornal ou revista, uma campanha de Redes Sociais, Mídia Programática, Informe publicitário em um site, Display em sites e portais, Links Patrocinados, Remarketing, E-mail marketing… tudo isso é anuncio!

O case P&G

Bom, até aqui fiz uma introdução com uma visão estratégica de como trabalhar conteúdo, indiquei sites, profissionais e livros para ampliar o seu conhecimento. 

Vamos ver agora como uma gigante usa o conteúdo para vender, reforçando, conteúdo não é apenas para grandes marcas, conteúdo é para marcas, seja ela o tamanho que for!

Segundo uma matéria do portal SAVarejo, a gigante do setor de produtos para casa tem usado o conteúdo  para ajudar a vender seus produtos para diversos públicos em todo o planeta, lembrando que a grande venda, ou seja, o que na FM CONSULTORIA chamarmos de “roda girar” ocorre nos pontos físicos, em geral, nos milhares de supermercados espalhados pelo mundo.

As páginas de produto está no centro dessa estratégia. “Preocupada em proporcionar a melhor experiência de compra online aos seus clientes, a P&G uma das maiores empresas de bens de consumo, está investindo em informações completas nas páginas de produtos. A estratégia é oferecer conteúdo de qualidade, o que faz a multinacional investir em títulos otimizados para buscas, descrição completa dos produtos, imagens atualizadas e de qualidade, vídeos e lâminas HTML”.  

Olha que interessante o que a matéria levanta, a P&G entende que dentro da jornada de consumo, o seu site é importante na decisão de compra, por isso, melhora a experiência no site para gerar a venda.

Você já viu alguém, de frente a prateleira de um ponto de venda, com o celular na mão olhando o produto e ao mesmo tempo na tela do celular? Provavelmente você mesmo já fez isso algumas vezes, isso é o que o mercado chama de “showrommer” ou seja, quem pesquisa produtos online dentro do ponto de venda, avalio eu, Felipe, que é de olho nesse tipo de consumidor que a P&G se inspirou para esse case.

“Enxergamos o conteúdo no e-commerce como a maneira em que o consumidor tem para conhecer os nossos produtos, tomar as decisões de compra corretas e evitar qualquer tipo de frustração no momento do pós compra”, explica Pedro Velloso, Senior Digital Marketing & Insights da P&G.

De acordo com a empresa, o conteúdo influencia toda a jornada de compra do consumidor, desde o momento em que o e-shopper visualiza o produto no ponto de venda digital, passando pelo recebimento da mercadoria até a utilização do item, a estratégia de conteúdo digital da P&G não é apenas colocar as informações nas páginas de produto, mas transmitir o máximo de experiência sensorial possível ao consumidor. 

Ou seja, o e-shopper (mesmo que o showrommer) definitivamente é o público primário dessa estratégia.

Inteligência Artificial em campo

A P&G se utiliza da tecnologia da Lett, uma startup que tem acesso aos dados de como os produtos estão sendo comercializados pelos varejos parceiros e entrega esses dados para o time da P&G tomar as decisões necessárias para melhorar a experiência, tendo sempre, o conteúdo do seu site – e consequentemente de outros canais digitais – como pilar importante dessa experiência conforme vimos até aqui. 

Tendências de conteúdo 

Profissional de planejamento/estratégia que não tem a curiosidade em seu DNA está fazendo alguma coisa errada nesse mercado, portanto, para você ser uma pessoa de sucesso seja muito curioso é claro, ame a palavra tendências.

Algumas tendências aparecem e morrem, mas outras se perpetuam. Alguns estudos apontam para as mesmas tendências por anos, e mesmo assim, ainda há muito o que fazer no Brasil.

Isso me deixa um pouco assustado. Eu vejo um país com criatividade, tecnologia, conhecimento, profissionais altamente capacitamos, uma população altamente conectada com uma Internet razoavelmente boa. Esse deveria ser um cenário propício para as marcas avançarem no universo digital, mas o que vemos é a mesma coisa: Google, inbound, Instagram e Influenciadores… vamos além!

A escola de negócios Sandbox, além de ter cursos excelentes para você aprimorar seu conhecimento em planejamento, traz conteúdos interessantes em suas newsletters semanais. Um desses estudos está em tendências para o marketing de conteúdo. Vamos ver a seguir:

Conteúdo personalizado 

Certa vez, em uma palestra ouvi a palestrante dizer o seguinte: se homens e mulheres compram de formas diferentes. Se temos um país de dimensões continentais onde uma mulher de 25 anos do Rio consome de uma forma diferente de uma de Porto Alegre. Onde um advogado do bairro dos Jardins tem uma vida bem diferente de um advogado do bairro do Capão Redondo – e ambos moram em São Paulo – por que os e-mails marketing enviados pela empresa oferecem a mesma coisa para todo mundo?

Eu nem acho quê personalização de conteúdo seja uma tendência, pois essa palestra que citei acima foi em 2014, quase 10 anos atrás, mas como disse, o Brasil, em geral, ainda tem uma visão míope do potencial da internet.

Seja nicho 

Uma das 7 poderosas leis de Al Ries para posicionar uma marca é fazer ela atuar no nicho. São raras as marcas como a Coca-Cola que são produtos para todas as idades e classes sociais, até a Fanta, refrigerante de laranja que pertence a Coca-Cola Company atua em um nicho: o jovem.

Querer falar a mesma coisa com todo o mundo, cai no mesmo erro do exemplo acima. Existem diversas ferramentas, das quais indico a All In Mídia, onde meu amigo Nelson Scoz atua, que pode fazer uma régua de relacionamento que sem dúvida vai elevar as suas vendas, mas a ferramenta não faz nada sozinha sem que tenha uma estratégia muito bem montada de conteúdo personalizado.

Vamos ver um vídeo?

Sabia que o Brasil está entre os 3 países que mais acessam o YouTube em todo o planeta? Por que você acha que o Instagram aposta tanto no Reels? Qual o segredo do sucesso do TikTok? A resposta é: imagem e som! Ou seja, vídeos!

Os vídeos são mais suscetíveis a ter a confiança do consumidor, afinal, ele está vendo uma pessoa falar sobre um tema, que pode ser um produto ou serviço, do seu interesse, e aqui, usar Influenciadores é uma ótima estratégia.

Seja interativo 

62% dos profissionais de marketing B2B já estão usando conteúdo interativo, segundo DemandGen (empresa que oferece geração de demanda, consultoria de gerenciamento de leads e especialização em automação de marketing). O conteúdo interativo ganha duas vezes mais engajamento do que o conteúdo estático, de acordo com DemandGen.

43% dos consumidores preferem conteúdo de vídeo interativo em vez de outros tipos de conteúdo de vídeo porque lhes dá a capacidade de decidir quais informações desejam visualizar e quando desejam visualizá-las, segundo MarketingCharts (marca completa que atende empresas por meio de dados, gráficos e análises de marketing).

Felipe Morais
Felipe Morais
Publicitário, apaixonado por planejamento digital. Começou a carreira, em 2001, atuando como redator publicitário, passando, em 2003 para a área de planejamento digital, onde atua até hoje, sendo reconhecido como um dos grandes nomes do mercado no Brasil.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *