Leia mais, pô!

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Leia mais, pô! Isso é um manifesto, uma dica, uma recomendação. E comece lendo esse artigo, para ver como não passar mais vergonha!

Um dos principais papéis de um profissional de planejamento, é olhar o mundo e provocar reflexões! Uma dessas provocações é entender como seres humanos agem todos os dias. Precisamos entender, antes, para provocar depois.

Tem um vídeo, que passo nas minhas aulas de planejamento em MBAs, do grande publicitário, Jurandir Craveiro onde ele fala da importância de saber escrever. Para ele “nada pior do que pegar um planejamento mal escrito com erros de português e concordância”. Concordo com Craveiro e complemento ao comentário dele, que tão ruim quanto isso, é ver alguns materiais como planos, textos e livros mal escritos, rasos e sem conexão entre os temas abordados.

Segundo Craveiro, para saber escrever bem, é preciso ler! E ler muito!

E sou totalmente a favor desse pensamento! Se você não lê, você não viaja nas palavras, não adquire conhecimento e não consegue ir além. Você será sempre mais um. E a situação piora para você que lê apenas título, 280 carácteres de Twitter ou ao ver uma foto acha que sabe tudo. Meu amigo, minha amiga, você está ainda mais perdido, caso haja assim! Leia mais, pô!

Comportamentos

Em nosso constante estudo de pessoas e seus comportamentos — sendo na minha opinião, a grande contribuição do planejamento dentro do processo de comunicação das marcas — entendemos comportamentos, para depois provocar pensamentos, afinal, constantemente, provocamos mudanças e para que isso ocorra, precisamos mudar comportamentos.

Essa constante observação faço desde 2006, quando fiz um curso e entendi o papel do planejamento era estudar pessoas. Seja onde for: na sala de aula, metrô, trabalho, shopping, não importa, estou sempre olhando pessoas e comportamentos e tentando entender mais sobre esse universo misterioso e mágico!

Mas, isso não impede que eu recorra, diariamente, à estudos acadêmicos, por isso, fica a dica, principalmente para os mais jovens: LEIAM!!! E LEIAM MUITO! Não ache que as respostas caem do céu, o que cai do céu é chuva!

Não ache que o professor vai lhe dar as respostas, até porque no mercado de trabalho, no dia a dia, seu professor não vai ajudar quando seu chefe perguntar uma coisa e você lançar um “então, tipo…”

O conhecimento é o que fará a diferença na sua vida!

Isso é uma das poucas coisas que nunca poderão tirar de você! E isso é o que vai diferenciar você de uma pessoa comum para uma pessoa notável!

Tenho uma filha de 10 anos. Ela ama os seus joguinhos de celular, até tem um sem chip. Celular e ver TV, estão em suas atividades preferidas, mas quando está na minha casa, eu estímulo que ela leia livros. Ela tem uns 4 livros e sempre que posso, pego um livro, dos meus, ela um dos livros dela e sentamos para ler juntos. A mãe faz o mesmo com ela.

Sei que muitos jovens que receberam esse texto pelos seus canais digitais, nem chegaram até esse parágrafo. Muitos olham a quantidade de linhas e já soltam a palavra da moda dessa geração “preguiça”.

Como o título é curto, mas com total possibilidade de entender a mensagem, muitos pararam ali é já “entenderam todo o texto”, alguns, acredito até pensaram ser mais um textão chato, de um cara chato, que como os pais dele está dizendo que é importante ler, mas que ele não precisa, pois já sabe tudo e o Google ajuda quando precisa. Que engano perigoso! Leia mais, pô!

Não passe vergonha, leia!

Certa vez, estava em uma reunião. Do CEO da empresa ao estagiário. Exceto o CEO, todos na reunião eram do departamento marketing. Era uma importante apresentação. Fizemos e o CEO gostou, mas quis ouvir a opinião da assistente, uma menina de aproximadamente 25 anos. Ela então soltou:

-Curti! Acho que se colocarmos algo, tipo, aqui, ficará uauuuu! As pessoas passaram aqui e putz, olharam isso e vão, tipo, sabe…

Não sei se você percebeu, mas essa menina não conseguiu criar uma frase ou um raciocínio. O CEO então tomou a palavra e sabiamente pontuou, com muita clareza, o que havia gostado e o que acreditava mudar. Não houve como não entender. O CEO tem formação na FGV e fora do país. Ele lê, ela, curte meme do Instagram. Nada contra, eu também curto, mas eu leio 2 livros por mês. Ela, não deve nem se lembrar do último que leu, “porque o fessor da facul mandou…” Leia mais, pô!

Por um momento, confesso ter me perdido no pensamento, mal ouvia o que ela dizia, pois no meu cérebro só pensava, que aquela jovem representava uma grande parcela da população da sua idade. Não sabem criar uma frase! Não conclui um raciocínio. Faz as mesmas caras concordando com tudo que as pessoas falam, mesmo essas sem finalizar a frase, dão a risada sem graça…

Leia apenas títulos. Passe vergonha…

Pouco tempo depois dessa reunião, vi um comentário em um artigo que escrevi sobre “O dia que Kotler morreu” sem duvida o mais polêmico artigo que escrevi na vida!

Você que leu o título, como alguns, já deve estar pensando ser muita petulância minha matar o pai do marketing, mas se ler o 2o, veja bem, o 2o parágrafo irá entender ser uma crítica que faço à quem, literalmente, quer “lacrar” nas Redes Sociais falando algo contra ele apenas para aparecer.

Meu pai dizia que se quer aparecer coloque uma melancia na cabeça. Hoje não precisa mais, só ir nas Redes Sociais lacrar, pronto, teve seus minutos de fama!

O comentário, desse dia, era “como esse autorzinho ousa falar contra o Kotler”. Primeiro que eu não disse o dia que EU matei, segundo que no começo do texto já mostro a crítica e por fim, entende-se que ou não leu, ou não sabe interpretar um texto. Não gostar do texto, faz parte, mas criticar sem ler? Leia mais, pô!

Outra situação, eu estava em sala de aula e uma aluna solta um objetivo de campanha péssimo. Analiso e mostro os erros, a começar por ser básico, que caberia a qualquer marca.

A faço pensar e ela tenta arrumar com “tipo” ,“a sei lá” e “as pessoas vão comprar”. Digo que sim, pessoas compram, mas porque compraria aquele produto e vem “ah professor, sei lá, porque tipo é bonito!” Agora substitua a palavra professor por chefe e imagine a cara desse ao ouvir isso de sua funcionária. O RH já estaria com tudo pronto.

Leiam livros!

Acreditar que o Google tem tudo, é um fato, mas acreditar que ele trará a profundidade necessária para entender um assunto, é de uma miopia, ou preguiça, acima da média. O Google não produz nada, ele indexa o que pessoas produzem. A quantidade de artigos rasos, vídeos de fórmulas milagrosas ou pessoas sem o menor conhecimento que escrevem em seus canais. O Google não sabe dizer se aquilo que está escrito é uma verdade, e bom ou tem conteúdo, ele apenas indexa.

Lembrando, que um dos maiores criadores de Fakenews são importantes veículos de mídia de massa que até outro dia tinham o segredo nas mãos e nos faziam acreditar no que eles queriam, um fenômeno estudado em teoria da comunicação chamado Agenda Setting. Hoje a mídia não nos manipula mais como antigamente. Leia mais, pô!

Leia mais, pô!

Recebi uma vez uma pesquisa, acho que foi em 2015/16, portanto ela pode estar desatualizada. Na Europa, em média, uma pessoa lê 30 livros ao ano. Na Argentina, 11 e no Brasil 3. Lembrando que Felipe Neto está entre os livros mais vendidos do Brasil.

Se você quer ter profundidade não será em artigos, como esse, títulos ou vídeos de 2 minutos! Não será em cursos gratuitos — que servem apenas para vender o curso maior — não será em e-book de isca, que serve apenas para ter seu nome e e-mail e lhe vender algo, não será em 280 carácteres do Twitter é muito menos na foto postada no Instagram, é claro, não será no seu Youtuber favorito que você vai conseguir o aprofundamento, até porque, a maioria deles é tão rasa como a poça d’água da frente da sua casa, ou um grande imbecil como Felipe Neto.

Quer ler mais sobre marketing, estratégia, inovação e marcas?
Abaixo, link para os meus 3 livros:

Planejamento Estratégico Digital
Livro Transformação Digital
Planejamento de Marcas no Ambiente Digital

 

 

Felipe Morais
Felipe Morais
Publicitário, apaixonado por planejamento digital. Começou a carreira, em 2001, atuando como redator publicitário, passando, em 2003 para a área de planejamento digital, onde atua até hoje, sendo reconhecido como um dos grandes nomes do mercado no Brasil.

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