Magalu vai às compras

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Magalu vai às compras, de novo!
Um dos maiores cases de sucesso no Brasil, a popular Magalu, vai às compras novamente. Querendo se tornar a “Amazon Brasileira”, a Magalu, comandada pela simpática Maria Luiza Trajano e pelo excepcional Frederico Trajano, está conquistando, a passos largos esse desejo. Mais do que um marketplace, a Magalu quer ser um grande ecossistema.

A bola da vez foi a empresa  VipCommerce, plataforma de e-commerce white label com foco no varejo alimentar. O formato white label permite que varejistas criem seu próprio e-commerce, auxiliando assim, o pequeno varejista que ainda não entrou no universo digital, mesmo com a situação de nova pandemia que estamos vendo no Brasil, ainda mais no setor alimentar, que mesmo sendo considerado essencial e dificilmente fechará, as pessoas, reclusas em casas vão usar ainda mais esses recursos.

Atualmente, a VipCommerce oferece tecnologia para mais de 100 redes de supermercados, em 18 estados do país e reúne mais de 300 mil itens no estoque, o que vai reforçar o potencial de abastecimento e entrega do Magalu. A ferramenta cria lojas digitais para desktop, celular e aplicativos para supermercados, e oferece ainda tecnologia de gestão de estoques.

Magalu vai às compras

A VipCommerce se une ao ecossistema da Magalu, que já contava com a plataforma de mídia e o site de conteúdo Inloco e Canaltech,  Fintexh Hub, AiQFome (startup de delivery de alimentos) e a escola de marketing digital ComSchool, onde por cerca de 5 anos eu fui um dos professores. Por que eu sai? Bem, que é do mercado sabe como é “fácil” lidar com uma pessoa…

Foodtechs

A tecnologia está mudando a forma como as pessoas consomem tudo. A Transformação Digital não é uma tendência, mas sim a sobrevivência das marcas. O mercado de Foodtech, em que o supermercado tem papel fundamental, está crescendo. A pandemia forçou isso. E mesmo quando acabar, as Foodtechs continuarão a crescer. Ou seja, é um mercado a ser estudado e trabalhado desde já!

Esse é um mercado que não vai diminuir de tamanho, muito pelo o contrário. Hoje temos iFood, Rappi e mesmo os supermercados com suas plataformas online, sendo o Pão de Açúcar o pioneiro, nesse barco de Foodtechs, um dos mercados de maior crescimento nos próximos anos, seguindo a onda das Fintchs, Agrotechs e Healthtechs.

Faz todo o sentido a Magalu comprar essa empresa, uma vez que, a categoria de mercado representa mais de 40% de todos os itens vendidos no e-commerce do Magalu, segundo o diretor executivo de e-commerce do Magazine, Luiza Eduardo Galanternick, que reforça a importancia da aquisição “Quando alguém faz compras de mercado, com cesta grande de produtos, a experiência é melhor quando se faz essa compra dentro de uma loja específica perto da casa do cliente”.

Faturamento da Magalu 

A pandemia foi péssima para muitos mercado, mas o e-commerce viu suas vendas explodirem com as pessoas ficando em casa. As pessoas, mais ansiosas e com mais tempo, começaram a pesquisar mais e até a comprar mais, e a única alternativa era o e-commerce, já que shoppings estavam fechados. A Magalu foi uma das empresas que colocou seu propósito debaixo do braço e foi a campo buscar seu lugar ao sol. No fim do ano, ela foi premiada não apenas com lucro, mas como uma das empresas que tiveram a melhor percepção de marca no pós pandemia.

A Magalu, registrou um lucro líquido de R$ 215,9 milhões no terceiro trimestre, o que representa um aumento de 69,6% em relação ao mesmo período do ano passado. A melhora foi reflexo do aumento das vendas no comércio eletrônico por conta da pandemia do novo coronavírus. Diante disso, houve um aumento de 148% nas vendas digitais na comparação anual, chegando a R$ 8,2 bilhões. O canal respondeu por dois terços das vendas da empresa, um avanço de 18 pontos percentuais.

Vem ai mais um case Magalu

Em meados de 2020, eu disse em uma entrevista, que nada me supreenderia se a Magalu fosse o maior e-commerce do Brasil até 2022, batendo os tradicionais Submarino, Americanas e Ponto Frio, entretanto, a minha previsão foi “a lá Mãe Dinah” e eu errei feio. Em 2020 a empresa conseguiu esse feito. Magalu vai às compras não é de hoje. Vale lembrar que a marca adquiriu a gigante Netshoes e hoje a Magalu é composta, além dela mesmo, por outras marcas como o superapp, marketplace,  Zattini, Época Cosméticos e Estante Virtual, além, claro, da já citada Netshoes, o maior e-commerce de esportes do mundo.

O marketplace da Magalu é composto por 32 000 sellers, que só no segundo trimestre, fizeram mais de 3 milhões de vendas de produtos de itens de produtos de mercado, fundamentais no dia a dia das famílias, sendo esse apenas um dos segmentos da marca. O sortimento com estoque próprio cresceu e a companhia passou a comprar diretamente de fornecedores como Unilever, Ambev, Procter & Gamble, Coca-Cola Femsa e Heineken. O número de marcas disponíveis dobrou em relação aos três primeiros meses deste ano.

A pandemia fechou lojas, sendo assim, o e-commerce passou a representar 78,5% das receitas totais da companhia. A Netshoes, por sua vez, assumiu a liderança do varejo nacional de artigos esportivos, ajudando nos lucros bilionários da Magalu.

Em julho, foi lançada uma agressiva campanha de cashback, na qual os clientes podem receber dinheiro de volta comprando no Magalu e ativando sua conta digital, de forma rápida, simples e intuitiva. Desde o lançamento, milhares de clientes – das lojas físicas e do e-commerce – já receberam dinheiro de volta nas suas compras e o Magaly Pay superou a marca de 1 milhão de contas abertas.

Magalu as a Service (MaaS), foi por meio dele que milhares de sellers e de pequenos empreendedores puderam avançar ou iniciar o processo de digitalização dos negócios. O Parceiro Magalu, lançado em março, é hoje uma das principais manifestações do propósito da companhia: digitalizar o varejo brasileiro.

 

Felipe Morais
Felipe Morais
Publicitário, apaixonado por planejamento digital. Começou a carreira, em 2001, atuando como redator publicitário, passando, em 2003 para a área de planejamento digital, onde atua até hoje, sendo reconhecido como um dos grandes nomes do mercado no Brasil.

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