Marcas envelhecem e morrem

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Marcas envelhecem e morrem. Isso é um fato que não pode ser negado. Como qualquer gestor de marca sabe, marcas são seres com vida, ou seja, nascem, crescem e morrem. E se não forem nutridas, com certeza morrem mais rápida, e no caso da nutrição da marca não é apenas vendas que a faz maior ou mais forte, ela precisa ser fortalecida.

Pare para fazer uma reflexão: todas as marcas as quais você teve contato desde a sua infância, ainda existem? Com certeza não. Pode ser que a marca-mãe, como a Nestlé, por exemplo, exista, mas algum produto que você gostava da marca pode não ter mais no mercado.

“Marcas não são tapumes, marca é o que falam da empresa da porta para fora, marca não é o que diz ser, mas o que as pessoas percebem o que ela é” só essa soma de conceitos aprendidos com o grande Jaime Troiano já vale o artigo, mas eu vou me aprofundar um pouco mais nisso aqui nesse artigo.

Mentira tem perna curta

Se isso já era uma realidade antes da internet, agora então, não passa de uma hora. Recentemente tivemos um importante politico brasileiro indo a mídia, as 8h da manhã falar sobre uma vacina, dizendo ser brasileira, se colocando como o salvador da pátria. Em menos de 2h uma universidade dos EUA desmentiu o importante político midiático informando ser dela a vacina e provando o ser. Na internet não tem como mentir, a máscara cai bem rápido e pior, “o print é eterno”.

Marcas que desejam crescer precisam ser genuínas e isso vem muito do papel do líder da empresa. Na FM CONSULTORIA temos uma metodologia de Branding chamada 5Ps de Branding que tem sido um sucesso para entender essa essência da marca. Vamos a fundo conversando com as pessoas para saber delas o que a marca é. Pessoas falam com pessoas, pessoas não querem se relacionar com um logotipo, mas sim com quem as entendem. Marcas são organismos vivos.

Compreende a linha de raciocino? Uma coisa está ligada a outra, por isso, o que as marcas tem de mais importante são as pessoas, e nessa Simon Sinek foi cirúrgico ao dizer que se não entendermos de pessoas não entenderemos de negócios. Marcas envelhecem e morrem por não se ater que o mercado muda, o mundo muda, as pessoas mudam, mas os gestores ainda se mantém com o mesmo pensamento “cheguei até aqui assim, não vou mudar”.

Já pensou se a Mercedes-Benz pensasse assim e mantivesse o mesmo design da década de 70? Ou alguém acha que nessa década a marca alemã de carros de luxo não era um sucesso mundial? Qual experiência que as marcas precisam passar? Isso faz parte da cultura que ela quer implementar

Qual a sua cultura?

Estamos falando de cultura de empresa. O que a empresa é e o que ela prega? Cultura de empresa não é quadro bonito na parede, isso pode parecer algo batido, mas é uma realidade. Experimente trocar o quadro da parede da sua empresa em que lá estão a missão, valores e filosofia por um texto de um filme da Disney e veja quanto tempo seus colaboradores vão demorar a perceber…

Quando foi a última vez em que o RH promoveu alguma ação interna para fortalecer esses pilares, Quantos colaboradores sabem explicar, sem ler, cada um deles. Nem digo decorar,  mas sim incorporar.

A diferença é essa, por isso, a cultura da empresa precisa ser martelada diariamente na mente dos colaboradores, não precisa ser, como na escola, nas décadas de 60 e 70 em que os alunos deveriam cantar o hino nacional todos os dias, mas a cultura da empresa precisa estar presente em tudo, desde o cafezinho até as ações. Não é apenas com frases, mas atitudes, a melhor forma de passar um exemplo é fazendo, mais do que falando.

Exemplos são essenciais

Recentemente eu estava conversando com a minha prima. Ela estava brava porque seu filho, de 12 anos, queria andar de bicicleta na rua, indo da sua casa, a casa do pai das crianças, que fica aproximadamente 2km de distância. Enquanto ela falava à mesa sobre o assunto, meu primo, irmão dela, lembrava que com quase a mesma idade, eles tinham uma mobilete e andavam pelas ruas de São Paulo, sem nenhuma proteção, sendo ainda mais perigoso do que a ida de bicicleta do seu filho de uma casa a outra.

Faz todo o sentido essa história para mostrar que o exemplo vem de cima. Não adianta um CEO ir a um evento pregar o respeito e diversidade na sua empresa e no dia seguinte gritar com a estagiária negra em sua sala. Exemplo de cultura vem de cima, se é da cultura da empresa a diversidade, que tenha, não de forma imposta, mas de forma natural, afinal, como meu avô sempre me ensinou “caráter não tem sexo, idade, religião ou cor”. E isso é uma grande verdade.

Felipe Morais
Felipe Morais
Publicitário, apaixonado por planejamento digital. Começou a carreira, em 2001, atuando como redator publicitário, passando, em 2003 para a área de planejamento digital, onde atua até hoje, sendo reconhecido como um dos grandes nomes do mercado no Brasil.

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