O Metaverso já é uma realidade

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O Metaverso já é uma realidade e não há como negar isso, mesmo que para alguns o Metaverso não passa de uma onda que rapidamente passará; discordo completamente, inclusive em Setembro o livro que escrevi junto com a minha esposa, Maya Mattiazzo será lançado e ficará ainda mais embasado essa minha visão.

Como o livro está sendo produzido pela Saber (grupo Cogna), vou apresentando alguns pontos, que não estão no livro, para meus leitores e leitoras sobre essa visão de que, já movimentando bilhões de dólares ao longo do planeta, de fato o Metaverso não é uma brincadeira de adolescente ou uma onda passageira.

Há casos já bem emblemáticos nesse novo universo digital como Adidas, Gucci, Balanciaga, McDonalds, Boticário e Coca-Cola, o que em um primeiro momento pode soar como “Metaverso é só para grandes marcas com grandes verbas”, o que eu discordo e aponto para “Metaverso é para quem não tem medo de ousar”.

Um dos maiores nomes do mercado publicitário, Júlio Ribeiro, disse, em um dos seus livros que “mais empresas fecharam por ficarem paradas do que as que tentaram algo ousado e novo”, essa frase muito me marcou ao ler um dos brilhantes livros de um dos maiores publicitários que o Brasil já teve; uma pena que ele já se foi.

As pessoas se sentem inseridas no Metaverso

Eu defendo, e muito, que para traçar uma estratégia de marketing, marca, comunicação ou conteúdo, a parte mais importante é entender comportamento humano, afinal, são os humanos que compram.

Uma pesquisa publicada no site Inforchannel, aponta para 80% das pessoas se sentirem inseridas no Metaverso; isso pode não ser suficiente para ser desenhada uma estratégia para a marca estar no Metaverso, mas se esse dado não mexe com a sua visão sobre esse universo, você está um pouco equivocado(a) sobre a dinâmica do marketing atual.

Segundo aponta a pesquisa “os consumidores estão agora olhando para oO que é infotenimento? Metaverso para preencher três aspectos centrais da vida – inspiração, individualidade e inclusão”; qual o papel das marcas na vida das pessoas mesmo?

Se você está por dentro dos novos desafios do branding sabe que o dado acima vai muito ao encontro com o que prega os novos rumos do branding.

O Metaverso já é uma realidade não tem como fugir disso, as pessoas já estão buscando lá, o que não podem ter na vida real, um movimento perigoso, mas impossível de ser manipulado ou parado.

Outro interessante dado aponta para uma direção, como dito acima, sem volta “as discussões do Metaverso sobre a criação de mundos virtuais consomem os planos de muitas marcas de moda, automotivas e de varejo. No entanto, o lado humano das atividades do consumidor neste mundo interativo não tem sido uma parte significativa do diálogo”; muitas marcas estão entrando porque acham que tem que entrar, aumentando as chances de dar errado!

120 bilhões já foram investidos

4 marcas de bebida que estão no MetaversoSegundo dados da McKinsey, “mais de  US$ 120 bilhões foram investidos na construção de tecnologia e infraestrutura do Metaverso em 2022 para aproveitar quase três quartos dos consumidores em todo o mundo (71%) que prometem se concentrar mais em seu bem-estar mental e estão migrando para o Metaverso para buscar inspiração, ser eles mesmos e conectar-se com os outros de forma mais positiva e inclusiva”; definitivamente não há como negar que no mundo, o Metaverso já é uma realidade, mas se você acha que só grandes empresas com grandes verbas estão lá, reafirmo que quem está no Metaverso é quem tem coragem e não apenas verba.

Em 2014, em uma das edições do Top de Planejamento, evento que era realizado pelo meu amigo Paulo Carneiro, Ana Nubié afirmou que “mais de 900 empresas de tecnologia trabalhavam ao lado de agências nos EUA, ao passo que no Brasil a inovação era o post no Facebook…” estamos na metade de 2022 e nada mudou por aqui.

Trazer a marca para o Metaverso é ajudar a mudar a percepção das pessoas com a marca; a lá deixam mais jovens e antenadas, mais modernas e ajudam as marcas a se conectar com as novas gerações, já decisoras dentro de casa do consumo de muitas marcas, produtos ou serviços, e que em muito breve, estarão passando seus celulares nas maquininhas de milhares de lojas para compra de produtos. Não vale a pena se relacionar agora com elas?

Tecnologia e Metaverso

É fato que a tecnologia está inserida na vida das pessoas. Escrevo esse artigo dentro do metrô de São Paulo, que está lotado, e não vejo uma só pessoa que não esteja com o celular na mão ou fones de fio nos ouvidos ouvindo música ou vendo um filme.

Pode parecer banal para você essa cena, mas se eu descrevesse isso em 2010 talvez você desse risadaCoca_Cola_Byte da minha cara; a tecnologia evolui muito rapidamente a ponto de nem nos darmos conta do quão dependentes dela estamos.

Esse fato, sem dúvida, tem tudo para ajudar o Metaverso a se tornar o sucesso que ele projeta. Respeito, mas discordo, de quem acha que o Metaverso é uma brincadeira de adolescentes e que em breve não vamos mais falar disso, para mim, contra fatos não há argumentos, e fatos e dados é o que veremos a seguir:

Contra dados não há argumentos

Segundo uma pesquisa global, da Momentum Worldwide:

· 80% dos consumidores consideram o Metaverso um lugar muito mais inclusivo.
· 63% não tinham ideia de que estiveram no Metaverso todo esse tempo.
· 85% gostam que podem mudar sua aparência como quiserem.
· 79% dizem que seus amigos dentro o espaço os aceita por quem eles são e não por sua aparência .

O Metaverso já é uma realidade, há números provando isso, não há como brigar com algo que já está movimentando bilhões em todo o planeta onde diversas marcas gigantes estão entrando, o que leva a reforçar o começo desse texto: Metaverso não é para grandes, mas sim, ousadas empresas.

Jason Alan SnyderJason Alan Snyder, diretor global de Tecnologia da empresa que fez a pesquisa acima aponta que: “até recentemente, as tecnologias combinadas que formam experiências de Metaverso eram caras para implementar e consumir. A prática de combinar essas tecnologias amadureceu, os custos de implementação reduziram e as experiências estão amplamente disponíveis, então a adoção do consumidor está crescendo”, algo que já cansamos de ver com todas as tecnologias inovadoras, quando os aparelhos de DVD surgiram, custavam 7 ou 8 mil reais; anos mais tarde por 199 reais comprava-se um.

Somos dependentes da tecnologia

Como disse acima, a tecnologia está muito inserida em nossas vidas a ponto de não darmos conta, com isso, é fato afirmar que o Metaverso já é uma realidade!

Jason ainda reforça que “estamos acostumados a construir pseudo-identidades para nós mesmos no trabalho, em nossas vidas pessoais com amigos e familiares e nas mídias sociais. As marcas estão aprendendo que identidade e personalidade são duas coisas diferentes e nem sempre interligadas. Entender o que os consumidores querem do Metaverso, seus comportamentos e motivações para realizar a felicidade, encontrar escapismo e buscar inclusão são vitais para orientar como marcas e negócios devem se comportar”.

Longe de mim discordar, ainda mais por ser um profundo estudioso do comportamento humano e aquiVamos ver novos padrões de consumo? concordo com o que Jason aponta da sua interpretação da pesquisa, que ele tem completa, aliás, ao ler a matéria eu acredito que o caminho que essa pesquisa mostra, outras já o fizeram, querendo ou não o Metaverso é uma realidade.

De fato, estamos sempre criando personagens em nossa vida real para podermos nos adaptar aos cenários que vivemos. Pode ter certeza que você não é a mesma pessoa em casa ou no trabalho; não é a mesma pessoa na 5a às 15h em uma chata reunião de trabalho que não vai dar em nada, versus, seu sábado na praia com a família.

Costumo brincar que, para mim, o Twitter é a melhor das Redes Sociais e explico: no Instagram todo mundo é lindo, feliz e amado; no LinkedIn todo mundo ama a empresa, os chefes e a sua função; no Facebook todo mundo é especialista em tudo. Veja como você tem 3 pseudo-identidades como Jason aponta, em 3 redes diferentes.

No Twitter não, lá o bicho pega, o filho chora e a mãe não vê! Lá ou você aguenta o tranco ou nem entra, e aconselho, se não sabe brincar, não desce no play!

Trago essa brincadeira, com um enorme fundo de verdade, para o fim desse artigo com o intuito de fazer você pensar em tudo o que leu até aqui.

O Metaverso já é uma realidade

Isso está longe de ser uma frase de efeito caça-clique ou um texto aleatório para vender meu livro, que nem lançado ainda foi (escrevo Julho de 2022).

O fato é que trago esse debate das Redes Sociais ao lado do Metaverso, pois alguns teóricos avaliam que as Redes Sociais são uma espécie de “pai” do Metaverso, o que transforma o Second Life no avó, e parte dessa teoria se dá porque ninguém é nas Redes Sociais o que realmente é no dia-a-dia, lá podemos ser quem queremos, na vida real, somos quem somos, e quem está 100% com a sua vida?

Planejamento de Marca no Ambiente Digital

 

 

Felipe Morais
Felipe Morais
Publicitário, apaixonado por planejamento digital. Começou a carreira, em 2001, atuando como redator publicitário, passando, em 2003 para a área de planejamento digital, onde atua até hoje, sendo reconhecido como um dos grandes nomes do mercado no Brasil.

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