Tendência para 2026 é posicionar sua marca

Tendência para 2026 é posicionar sua marca e posso provar isso aqui neste artigo. A NRF está chegado e com ela as tendências que vão ditar as estratégias das marcas para o ano de 2026. Todos os anos isso ocorre, na sequencia, eventos como a CES e SXSW complementam o que a feira de Nova York traz para o mundo dos negócios.

Desde outubro, alguns veículos do mercado publicitário e de negócios, já estão dando pistas de quais serão os principais assuntos da feira, e claro sem nenhuma surpresa, Inteligência Artificial sendo a grande protagonista dos 3 dias de feira na cidade mais icônica do mundo.

No meu Podcast, o PodPlanejar Branding eu já trouxe algumas dessas tendências que li em alguns desses veículos. A IA sem dúvida, entra na pauta, ao lado de outras como:

Novas tecnologias, OmniPDV, gêmeos digitais, momento econômico, a guerra entre Estados Unidos e China, câmeras inteligentes para controle de estoque, lojas cada voz mais inteligentes com experiências digitais e imersivas, com espaços híbridos e as marcas transformando sus times de venda em influenciadores digitais.

E de onde vieram essas, tenha certeza, tem muito mais tendências a serem debatidas no começo de 2026.

Tendência para 2026 é posicionar sua marca e vamos falar muito sobre isso nesse artigo, pois, já dando o famoso “spoiler” será a minha causa para 2026, falar muito sobre posicionamento, pois aqui na FM CONSULTORIA o que mais tem aparecido, pela Graça de Deus, são projetos de posicionamento e reposicionamento de marca: e que venham mais!

Como estamos no Brasil?

No Brasil, estamos acompanhando o crescimento dos MarketPlaces, em especial a Temu, Shoppe e Shein, esse último por exemplo, já usa dados com IA para criar campanhas focadas nos desejos produto por região e perfis comportamentais.

Tudo isso será muito bom para as marcas, porém há algo a se analisar de muito perto: o posicionamento da sua marca perante tudo isso que vem por ai: Tendência para 2026 é posicionar sua marca não é só um título, é um movimento!

Uma marca mal posicionada ao trazer essas tendências para o seu dia a dia, poderá soar como algo sem a menor credibilidade, e hoje a transparência e credibilidade sãs fundamentais, ao lado da  autenticidade para uma marca cair no gosto das pessoas. Cerca de 73% das pessoas buscam essa palavra para realizar uma compra, apenas para você ter em mãos um dado que corrobora para essa minha teste.

São palavras que as pessoas estão buscando antes de decidir compra a roupa na sua ou na loja da frente no mesmo corredor do shopping, por exemplo.

Vamos ressaltar o óbvio:
Pessoas compram das marcas que confiam.

Um grande clichê, é verdade, mas é cada dia mais verdadeiro e ao mesmo tempo esquecido no dia a dia de quem só pensa em performance e o “last click”, por isso eu defendo que: se uma marca não tiver um bom posicionamento, ela tende a não ter a melhor performance ao longo do ano.

Posicionamento de marca é a estratégia que define como você quer que sua marca seja percebida na mente do público. É, essencialmente, o espaço exclusivo que ela ocupa no mercado e no imaginário das pessoas, ou seja, ela precisa ir além da performance, é preciso trazer uma estratégia para contar a história da marca, algo que vamos ver a seguir.

Na minha humilde visão, dentro de tudo o que estou lendo nesses últimos dois meses, está muito claro para mim que a grande tendência para 2026 não é a tecnologia ou a IA, mas sim como a marca vai estar posicionada no mercado e na mente dos seus principais perfis de consumidores.

Vale lembrar, as marcas não tem mais mais um perfil de consumidor e muito menos estamos vendendo para AB 25+ Classe ABC, essa é uma forma bem arcaica de definir quem é seu público, e acreditem, ainda recebemos briefs assim.

Nada soa mais falso do que um discurso longe de atitudes. Pessoas gostam e querem atitude e isso vale para marcas e pessoas, parem aqui reste antigo vamos focar apenas em empresas. Quanto mais atitude uma empresa tem, mais as pessoas acreditam nela, e quanto mais acreditar, mais compram. Essa é uma equação simples, fácil de entender, mas que em vários momentos é deixada de lado quando se pensa apenas na performance.

Em Outubro desse ano, tive a oportunidade de ouvir Rafael Rez e Diego Ivo na ESPM, dois dos maiores nomes do marketing digital, e ambos, mostraram com dados e pesquisas como é preciso investir mais em branding do que se é investido, eu diria que 40% em branding e 60% em performance hoje é o mínimo.

Não à toa, 2025 foi una ano de muitos casos de rebranding, onde empresas entenderam que as suas conexões com os consumidores não estavam mais como antes, são inúmeros casos desse movimento. O banco digital, Neon, por exemplo, apostou em uma nova paleta de cores para criar uma nova frase que represente a filosofado banco.

A Natura, que em a inovação em seu DNA, criou uma loja com experiências híbridas, porém, a sua narrativa de inovação mostra que a marca está sempre pensando no futuro, logo, trazer para o dia a dia essas tendências é algo que faz parte do dia-a-dia, o consumidor recebe isso com entusiasmos, é atitude e veracidade no discurso versus prática.

Tendência para 2026 é posicionar sua marca, reforço, não é apenas uma frase de efeito e muito menos uma tentativa minha de ditar regras, é apenas algo que eu acredito e tenho lido em vários sites e portais do mercado – algo que todo o estrategista deve fazer – sobre isso, cada vez mais, o posicionamento é um diferencial para as empresas. E esse é o tema do meu livro para 2026.

Como a Coca-Cola encanta?

O posicionamento de marca da Coca-Cola é um dos mais fortes e consistentes do mundo. Ele se baseia menos em produto e mais em emoção, criando uma associação afetiva que atravessa gerações. Não é sobre matar a sede. Não é sobre sabor. É sobre sentimento — “Open Happiness” / “Abra a Felicidade” – dados retirados do ChatGPT.

Essa palavra chama a atenção “sentimento” é isso que uma marca desperta nas pessoas. É isso que faz as pessoas consumirem. As Havaianas, por exemplo, trabalham o humor de uma forma bem brasileira, o que é um posicionamento claro de marca que tem orgulho do país, e isso é um ponto positivo para eles; outras marcas como a Jhonson&Jhonson trabalham emoção mais fortes, como família e aconchego.

Tem um comercial do Banco Itaú, bem antigo, mas eu gosto demais, que mostra como a marca trabalha a emoção. É um comercial de 1992, que tem muito mais no texto, do que na produção sua força. Chama-se “somente um louco para ter um filho…” e confesso que esse comercial mexeu demais comigo quando eu o revi na faculdade, e hoje, pai da Fernanda digo só mesmo um louco para ter um filho, mas nada no mundo é melhor do que isso!

Mas voltando a falar da Coca-Cola, quando ela traz o “Abra a Felicidade” vai além de uma frase bonita, é um movimento pois a marca domina completamente o território da felicidade, alegria, encontros e lembranças positivas, trazendo isso em campanhas de Natal, família reunida, amigos, verão, música. Agora, imagina se a Coca-Cola não dominasse esse sentimento da felicidade como soaria falsa as campanhas dos ônibus enfeitados nas ruas de São Paulo.

Storytelling ganha mais força

Não se posiciona uma marca, sem contar a sua história, mas também não é passar o ano todo falando da história de uma marca, mas é colocar elementos que remetam a ela, que faça as pessoas lembrarem de onde a marca veio e para onde ele vai. Storytelling é uma palavra linda, tem gente usando ela totalmente errado, mas que se bem aplicado faz a marca vender mais.

Posicionar marca é colocar em destaque a promessa e propósito; é ter a proposta de valor clara como a água, é entender qual a percepção das pessoas sobre a sua marca para gerar uma conexão. Quando a marca tem uma promessa clara e as pessoas percebem essa promessa, temos o posicionamento.

Uma história pode ser contada desde um belo filme de Hollywood como Gucci e Nike fizeram, como através de um post como a Montblanc tão bem o faz em seu Instagram. Não há um único formato ou uma única forma de contar uma história, se eu contar como eu tive o meu primeiro infarto será uma forma totalmente diferente do meu pai ou mãe contando a mesma história.

O importante é entender que contar histórias ajudam a posicionar marcas, e que é preciso ir além da performance, o Diego Ivo, tem uma metodologia que eu aconselho você a ler, chamada BrandGrowth.

Tendência para 2026 é posicionar sua marca

Eu não tenho a menor dúvida. Para 2026 aposte em um posicionamento claro da sua marca, ou se necessário, um reposicionamento.

As pessoas precisam de conectar com você. Não é mudar o logo e achar que reposicionou, não é mudar a cor da paleta de cores ou a fonte, uma coisa é você criar o redesign da sua marca, outra, é você pensar em um novo caminho para essa marca seguir, um que tenha mais tecnologia no discurso, mas que as falas venham com atitudes, ou, você será só mais um, e o conceito do posicionamento, como Al Ries sempre diz, é diferenciar a sua marca frente a concorrência.

Ou você quer ser mais do mesmo?

Lembrando que as pessoas são atraídas pelos diferentes, nunca pelos medianos.