Como não ser enganado no seu projeto de Branding

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Como não ser enganado no seu projeto de Branding, é um tema muito sensível, mas de extrema importância. Vou falar o milagre, sem falar o Santo, mas a inspiração desse artigo vem de um material que eu recebi recentemente e meu muita dó da marca, afinal, o valor pago não foi baixo e a entrega foi um TCC de branding e não algo que a marca poderá usar, aliás, dias depois soube que nem usar vai, ou seja, um bom dinheiro jogado no lixo.

Normalmente, esses “golpes” são dados em pequenas e médias empresas, que não tem verba para contratar empresas de credibilidade e que fazem um trabalho fantástico como Troiano Branding, FutureBrand, Ana Couto, Energia das Marcas, Way Design entre outras empresas que eu tenho como referência. 

Nem só de grandes marcas o mercado de Branding é movimentado no Brasil. Há empresas de todos os tamanhos, assim como há inúmeros profissionais que trabalham sozinho ou com pequenas equipes e todos oferecem um serviço de alta qualidade e com uma entrega embasada e estudada, porém, como em qualquer outro mercado, há sempre os oportunistas que cobram um alto valor – porque projeto de Branding é caro sim – e fazem uma entrega que mais parece um TCC do que um projeto de Branding mesmo.

Nesse artigo, muito pautado pelo o que recebi recentemente, vou dar umas dicas de como você não cair em um golpe, como você deve analisar uma empresa para que ela te entregue algo de qualidade e que seja usável para o seu dia-a-dia, que ajude a sua empresa a construir uma nova imagem e posicionamento no mercado e principalmente, a diferencie da concorrência, e que, – diferente do que ocorreu no projeto que me inspirou a escrever esse artigo – você não invista um grande valor em algo que vai virar um arquivo morto em alguma pasta perdida no seu desktop.

Como não ser enganado no seu projeto de Branding, não é um texto para você ler e falar “nossa, preciso contratar o Felipe Morais”, mas sim para você tomar cuidado com o que vem por ai, a nossa metodologia está sendo usada desde 2017 com grande sucesso por marcas como Vitacon, Officer Distribuidora, KSK, Focus Outsoursing, Global Data Bank, Amíssima, Chiesi Farmacêutica, Franke, Aposta1 entre outras marcas, então, algo de certo estamos fazendo.

Marcas contam histórias

Porém, a história precisa ser genuína da marca. Um exemplo clássico que qualquer professor pode ter lhe dito é que por mais que ambas as marcas busquem o mesmo público, tenham produtos similares e sejam líderes na categoria, a Coca-Cola e a Pepsi jamais podem fazer a mesma campanha e contar a mesma história, pois se o fizerem, uma delas, não é genuína. 

Impossível uma empresa criar um projeto de branding sem ter um processo de imersão. Já partimos dessa premissa logo de cara, e não depende do tamanho do projeto ou empresa, isso é um passo importante para o seu projeto. Se a empresa que você conversar não tiver isso como primeiro passo, nem dê sequencia ao projeto.

Aqui na FM CONSULTORIA, a gente tem um processo de conversar com o C-Level de uma forma e com os colaboradores de outra forma, chamamos de “Razão da Marca”, outras empresas tem outras metodologias, o que importa é que a empresa faça isso e com qualidade, ou o projeto pode ter um caminho totalmente confuso, e mostramos o passo a passo como será feito, para que nossos clientes saibam como não ser enganado no seu projeto de Branding, pois eles vão ver o passo a passo e ir aprovando cada fase do projeto, sem essa aprovação não pulamos para a próxima das 4 fases da nossa metodologia.

Antes de contratar a empresa, pergunte como é o processo de imersão e se certifique de que ele seja feito com toda a empresa, se disserem que “só com o(a) fundador(a) resolve”, já descarta na hora; claro, isso não se aplica no caso de você ser uma empresa que está começando e tem 2 ou 3 pessoas ao seu lado, mas se não é o caso, saiba que a sua empresa é composta por várias pessoas.

“Eu viajava com uma mala entre São Paulo e Rio de Janeiro, cheia de livros, os quais eu estava lendo para escrever meu livro, era uma mala muito grande”, trecho retirado do livro do Jô Soares onde ele conta o processo para escrever o seu livro “Assassinato na Academia Brasileira de Letras”, de 2005, ou seja, até para contar uma história que não existe é preciso estudar muito, o que dirá de uma empresa, que pode ter um mês de vida, mas já existe e já deu o pontapé inicial para contar a sua história.

Como vai definir o público-alvo?

Essa é uma das perguntas que mais recebemos aqui na empresa. Há dois momentos, o momento 1 em que a empresa é consolidada, tem anos de mercado e não tem clareza ainda em quem é seu público, as vezes por ser muito abrangente ou ser B2B, e outra, que é a marca que está começando a sua operação.

Em ambos os casos é possível definir, porém, há metodologias para isso. Quando a empresa está consolidada, é preciso uma pesquisa de imersão, na FM CONSULTORIA, chamados de “Voz das Ruas” que é quando elencamos junto aos clientes 6 perfis: clientes, clientes esporádicos, clientes que amam a marca, ex-clientes, ex-clientes que detestam a marca e prospects. Definimos esses papeis, talvez para o seu negócio nem precise desses, mas tenha consciência de que esses insights são poderosos.

Não precisa entrevistas milhares de pessoas. Se sua marca tem uma grande base de clientes, envie uma pesquisa por email, via Google Formulários. Espere de 20 a 25% de respostas da base em uma semana. Esse é o modelo ideal, mas não deixe de falar com pelo menos 10 pessoas de cada perfil. Já é uma amostra interessante que traz insights muito bons, dependendo de como for feita a pesquisa.

Como não ser enganado no seu projeto de Branding? Pesquise sobre a metodologia e cases da empresa, participe efetivamente do processo. Estamos atendendo um cliente nesse momento, do segmento de saúde, o time de marketing entra em contato semanalmente conosco, fazemos calls de alinhamento, apresentamos os pontos, já apresentamos até apresentações incompletas, e isso é ótimo, pois estamos construindo juntos esse case de sucesso.

Cuidado ao contratar 

Você como contratante, nunca deve participar da pesquisa, é preciso dar liberdade para as pessoas falarem, tanto na Razão da Marca, como na Voz das Ruas, mas deve aprovar o questionário a ser feito, as perguntas sempre de percepção da marca e nunca com detalhes como faturamento ou vendas, isso inibe as respostas. Se a empresa que você contratou nem quiser fazer essa pesquisa, descarte.

Se você é uma marca nova, é preciso definir o público. Nenhuma marca cria um novo segmento, ela entra em um que já existe. Você, por exemplo, pode ser uma concessionária de carros que está abrindo a sua loja em uma movimentada avenida de uma grande capital, ou, pode ser um e-commerce de produtos de beleza, são segmentos consolidados que é possível descobrir comportamentos de compra, até com estudos postados no Google, desde que em sites de credibilidade; outra pesquisa que você pode fazer, é ir às ruas e conversar com pessoas próximas a locais que são potenciais consumidores da sua marca.

Me lembro quando meu primo quis comprar um restaurante. Ele almoçou nesse local por 30 dias, cada dia ia em um horário diferente e via o movimento do local, empolgado, comprou e por muitos anos se sustentou com esse restaurante, mas veio a pandemia e ele optou em vender e mudar de ramo. Se a empresa que você está contratando não falar de nenhuma pesquisa sobre comportamentos, encerre a conversa, e se ela falar, peça que mostre como ela fará a pesquisa.

O material que me inspirou a escrever esse artigo, tem uma enorme quantidade de termos técnicos e que de nada servem, é como hoje, você olhar para trás e lembrar que teve que decorar o Teorema de Pitágoras e nunca mais usou na vida; um projeto de branding deve ser usado no dia a dia da empresa, ele deve ser o pilar mais importante da marca na hora de fazer a diferença no mercado, eu li, nesse material, coisas sobre a família dos fundadores que de nada, absolutamente nada, ia ajudar na construção da marca, bem, sendo bem honesto, 10% do material, com quase 100 slides pode ser usado para alguma coisa, o resto é para se jogar fora, aliás, os fundadores da marca fizeram isso.

Como não ser enganado no seu projeto de Branding.

Tente entender como você vai usar o seu projeto. Se a empresa focar em todo o estudo para a sua comunicação em Redes Sociais, luz amarela acesa! A comunicação da marca vai muito além das Redes Sociais, profissionais experientes sabem disso, e por isso, apresentam uma estratégia de pontos de contado da marca com o cliente, onde a Rede Social é um e não o único.

Peça referencias. Aqui na FM CONSULTORIA temos 8 clientes que nos autorizaram a passar o telefone para qualquer prospect que possa entrar em contato com eles para saber da nossa entrega, se a empresa que você está contratando se recusar a passar pelo menos 2 telefones, desconfie, as vezes é medo de descobrir que são fraudes.

Felipe Morais
Felipe Morais
Publicitário, apaixonado por planejamento digital. Começou a carreira, em 2001, atuando como redator publicitário, passando, em 2003 para a área de planejamento digital, onde atua até hoje, sendo reconhecido como um dos grandes nomes do mercado no Brasil.

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