A importância do branding interno

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A importância do branding interno será explicada neste texto. Sabe aquelas histórias que você ouve, não sabe se é verdade ou inventada, mas que vale a reflexão? Pois é, essa é uma dessas. Ouvi essa história há algum tempo, em uma reunião e sempre que posso, uso uma versão resumida em minhas aulas.

As histórias tem como objetivo nos entreter e nos fazer pensar, os filmes estão aí para isso, seja o filme que for, ele sempre tem uma lição de moral para você refletir, afinal, está na cartilha da Jornada do Herói, de Joseph Campell trazer isso.

Certa vez, o CEO de uma empresa estava incomodado com o dia a dia da sua empresa. Ele sentia um clima pesado, colaboradores infelizes e os números da empresa caindo. As metas não estavam sendo batidas, o turnover está crescendo e a pesquisa de clima interno tinha notas bem ruins. 

O CEO viu a importância do branding interno como algo a ser trabalhado, mas não sabia como, então ele pensou em um caminho interessante, cuja o final, vai surpreender você.

Branding se constrói com pilares 

Como não ser enganado no seu projeto de BrandingAo estudar um pouco mais sobre Branding, esse CEO entendeu a importância de pilares fortes como Missão, Visão, Valores, Filosofia e principalmente Propósito da empresa para motivar os colaboradores a ter um algo a mais para acreditar. Ele entendeu, por muitos estudos que as pessoas não querem só dinheiro, elas querem reconhecimento e algo para acreditar, pelo o que lutar.

Saindo depois de um cansativo dia de trabalho, ele passou pelo corredor rumo a recepção onde viu nas paredes da empresa os quadros brancos com letras pretas grandes, expondo os pilares da marca. Foi quando ele se questionou se as pessoas apenas viam ou se liam aquelas frases.

Os quadros ficavam estrategicamente colocados lá para que todos os colaboradores, assim que chegassem na empresa os olhassem. Era uma forma de fixar a mensagem na mente de cada um, os fazendo ler diariamente aquela frase antes de começar mais uma jornada de trabalho.

Por ser uma moldura branca na parede também branca, ele acreditava que isso chamava pouco a atenção, mas também entendia que não era só isso, era preciso um pouco mais do que apenas ter uma frase na parede. A importância do branding interno começa quando as pessoas mais do que ler, elas compreendem os pilares e executam no seu trabalho diário.

Ao parar por alguns minutos na frente daquelas placas, ele entendeu que aquele caminho não estava dando nada certo, era preciso mudar o quanto antes, ou a empresa poderia entrar em uma crise muito grande.

No dia seguinte a essa reflexão, ele foi até uma loja, comprou molduras idênticas às que tinha na parede; depois foi na gráfica e pediu para imprimir folhas com a mesma tipologia e tamanho das já usadas. O título se mantinha o mesmo: Missão, Visão, Valores, Filosofia e Propósito, mas a definição de cada uma em relação a empresa não, era essa a provocação que ele queria.

O que o CEO fez?

A jogada do CEO foi pegar uma música das suas músicas favoritas da Legião Urbana, banda da qual ele era muito fã, e colocar como texto de cada um dos pilares. Visualmente, ficou idêntico, mas a mensagem era outra, e ele queria entender como seria a reação das pessoas.

Exatamente 2 meses depois, o CEO convocou uma reunião com todos os colaboradores. Usou até o auditório do prédio para garantir que todos coubessem. Ele não disse nada sobre o tema da reunião, mas também estava um pouco decepcionado pois ninguém havia percebido o que ele tinha feito na parede da empresa.

No dia do evento, o qual ninguém sabia do tema, mas que já tinha virado o assunto da semana na empresa, o CEO começou aReposicionamento de marca palestra agradecendo a participação de todos e já perguntando quem sabia qual era a Missão da empresa. 

Ninguém se atreveu a responder, com medo de errar; ele então perguntou sobre os outros pilares e mais uma vez o silêncio tomou conta da sala. A tensão ficou clara no evento, os colaboradores se olhavam, constrangidos, uns só olhavam para baixo. Nem o celular as pessoas pegaram, era um clima tenso no ar e o branding longe de estar sendo aplicado

O CEO então colocou a música da Legião Urbana que ele havia usado para dar essa lição aos colaboradores. Ninguém entendeu nada; então ele colocou, no telão, uma foto que ele havia tirado da parede com os quadros originais e disse que nos últimos 10 anos, todos os dias, todos os colaboradores passavam por aquele local, mas que nenhum realmente lia o que estava escrito.

Quando ele falou isso, de uma forma brava, percebeu que muitos se assustaram, mas que alguns apenas gesticularam negativamente com a cabeça. Ele sabia que isso iria acontecer, então, ele olhou fixamente para os que estavam mais próximos à ele e perguntou se eles tinham lido os quadros nas semanas anteriores e viu alguns balançando positivamente a cabeça.

O CEO olhou para esse grupo e perguntou se haviam lido mesmo, e todos confirmaram a leitura, mas ele sabia que era uma grande mentira.

Sabendo que essa seria a resposta, afinal ele sabia que as pessoas respondem aquilo que elas querem que quem perguntou ouça, ainda mais quando é seu chefe, ele mudou de slide. Sua decepção era nítida no palco.

O slide era a mesma foto da anterior, mas com os quadros com a música da Legião Urbana. Silencio. Ele mudou de slide onde aparecia uma foto maior, para que todos lessem o que estava escrito no quadro de missão. Passou pelos outros pilares, cada um com um trecho da música.

Olhando para o grupo que havia confirmado que tinha lido os quadros, ele novamente  questionou quem havia notado a mudança. Olhos fixos no grupo, um semblante de bravo, o grupo mal se mexia na cadeira e a maioria nem para o CEO olhava, cabisbaixos ficaram só esperando a bronca.

De quem é a culpa?

O próximo movimento do CEO foi mudar o slide onde só tinha uma frase “De quem é a culpa?” Ele se virou para a platéia e leu em voz alta a pergunta, o silêncio tomou, novamente, conta do lugar. Ele imaginou esse silencio, virou para o telão e mudou o slide.

No outro slide, havia apenas 2 palavras: marketing e RH. O CEO questionou se esses eram os verdadeiros culpados. Para a sua supresa, ele viu muita gente, que obviamente não era dessas áreas, acenando positivamente com a cabeça e com as mãos, fazendo um sinal de “joinha” para ele, inclusive o grupo que ele estava observando desde que havia os pego na mentira.

O CEO virou para o telão, mudou de slide e todos foram surpreendidos com uma foto dele. 

Ele então disse que a culpa dessa desunião que ele havia presenciado, era dele, que valores muito importantes para a empresa como a união, comprometimento e transparência não estavam sendo praticados dentro da empresa, reforçando que o branding começa de dentro para fora, mas que ele estava fazendo de fora para dentro e por isso os resultados estavam abaixo do esperado.

Assim acabou a palestra de 10 minutos do CEO, emocionado, ele pediu desculpas para todos, dizendo que a partir daquele dia, seria uma missão dele, trazer o branding para dentro da empresa. No mesmo dia, convocou uma reunião com o RH, marketing e comercial e traçaram a estratégia. Ele havia compreendido a importância do branding interno para os negócios.

No mesmo dia, ele ja havia marcado uma reunião com o RH e Marketing, pois ele havia entendido que essas eram as áreas que deveriam criar as ações e implementar dentro da empresa o branding interno, mas que era obrigação de todos os gestores de área ajudar na difusão dessa mensagem, afinal, no dia a dia, as pessoas esquecem ou não tem tempo para praticar.

A importância do branding interno

No mesmo dia, os quadros na parede foram alterados, eles viraram frases coladas em adesivo na cor azul escura para chamar mais a atenção. 

Semanalmente, o RH mandava e-mails internos mostrando como os pilares da marca estavam sendo executados, com exemplos dos próprios colaboradores.

O CEO começou a escrever um texto sobre sua visão dos pilares, trazendo cases de outras marcas e como poderia ajudar a implementar. O material chamava “A importância do branding interno” e semanalmente às 8h era colocado uma versão impressa na mesa de cada colaborador.

Quinzenalmente, os gestores de cada área eram chamados para saber que ações estavam sendo feitas para implementar os pilares do branding dentro da empresa, foi criado esse comitê onde cada área além de mostrar o que estava fazendo, dava dicas para outras áreas.

O RH começou a fazer papos com equipes mensalmente para saber o que cada time estava fazendo em prol do branding da empresa.

Um site foi colocado no ar, onde, sem se identificar as pessoas enviavam mensagens que estivesse ligados aos pilares, eram dicas e sugestões do que melhor fazer pela empresa, 

Passaram 6 meses

O alto turnover da empresa reduziu em 90%. 

Metas estavam 10% acima do previsto para o mês. 

Pesquisa de clima dentro da empresa estava com a maior nota dos últimos anos. 

Ninguém recebeu aumento, ninguém foi promovido (sendo isso uma estratégia do CEO), o clima era outro, o CEO atingiu o que ele queria, pessoas mais comprometidas com os pilares da empresa, trabalham mais felizes e por isso produzem mais, agora, efetivamente elas tinham no que acreditar e sabiam como mudar o mundo.

A importância do branding interno é mais do que financeiro, é para que a empresa ande no mesmo ritmo, com pessoas comprometidas com o sucesso coletivo e não apenas com dinheiro.

 

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Felipe Morais
Felipe Morais
Publicitário, apaixonado por planejamento digital. Começou a carreira, em 2001, atuando como redator publicitário, passando, em 2003 para a área de planejamento digital, onde atua até hoje, sendo reconhecido como um dos grandes nomes do mercado no Brasil.

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