Traga soluções, o mundo está cheio de problemas.
Isso é o que os chefes mais falam, certo? Mas você vai ler nesse artigo que é também o que mais faz com pessoas sejam promovidas!
Quando você chega para o cliente e aponta um problema na comunicação dele, você fez uma parte, na verdade, uma pequena parte do seu trabalho de planejamento. Quando você aponta o problema, mas chega com a solução, você fez algo muito maior do que seu trabalho, você atingiu a sua missão como profissional de planejamento. A velha frase é batida, mas válida “mais fácil criticar do que fazer”, bons profissionais, não criticam, fazem.
Um primeiro passo do planejamento é fazer o diagnóstico da marca. Vou focar no mundo online, que é onde tenho mais conhecimento, mas isso pode e deve ser feito da marca como um todo. O diagnóstico é um importante passo para identificar esses problemas, uma vez que é ele quem vai levantar os pontos de atenção. Com isso, você, alinhando com o objetivo de marketing do cliente, vai conseguir ter uma visão mais clara do problema ou problemas da marca.
Pesquisa é o “melhor amigo do planejamento” e nesse momento de diagnóstico ela se faz muito presente. Você, profissional de planejamento, precisa pesquisar tudo que envolve que chamo de universo da marca, do preço aos canais, dos pontos de contato a comunicação. A velha e – para alguns – batida Matriz Swot se faz importante para organizar, mapear e mostrar gargalos importantes que podem ser direcionamentos.
Feito isso, agora é preciso pesquisar soluções. Traga soluções, o mundo está cheio de problemas!!!
Cases de sucesso são referencias, mas entenda que o que a Coca-Cola faz, para a Pepsi não vai funcionar. Cases são fontes de referencia para termos ideias e não copiá-los. Eu avalio que estudos de comportamento de consumo, tanto do segmento como da marca atrelados a estudos de tendências sejam mais importantes que estudar cases. Tenha muita referencia para ideias e não cópia. Esse conjunto de informações vai oferecer ao seu planejamento um monte de ideias e insights, o que é ótimo, mas não é a solução final. Será preciso entender as ideias e ver qual realmente é uma solução, descartar as outras.
Muito importante para achar uma solução, mas se a marca não faz o básico, fazer a grande ideia inovadora pode ser um tiro no pé. Por exemplo, a marca pode querer entrar no Omnichannel, mas ter uma péssima loja online, não vai dar o resultado esperado, pode até ser frustrante. Não deixe pensar longe, de forma inovadora, mas faça a lição de casa antes. Lembre-se: traga soluções o mundo está cheio de problemas.
Se eu pudesse lhe dar uma dica seria: “não chegue no cliente criticando tudo o que ele faz sem embasamento e uma solução”. Traga soluções o mundo está cheio de problemas! Problemas tem soluções e você, profissional de planejamento, está sendo muito bem pago para trazer uma solução, trazer aquilo que você acredite que vá fazer a diferença e resolver o problema, ou parte dele. Mas repito, não chegue com uma ideia baseada em “achismo”, estude, embase e pesquise muito. A arma do planejamento é o embasamento.
Para se chegar a uma solução é preciso saber a fundo o problema. Profissionais de planejamento não passam o tempo todo, ou não deveriam, nas suas mesas. Eles vão para a rua para aprofundar o máximo que puderem.
“Problema da marca é não vender o que espera” essa é a frase que você mais vai ouvir na sua vida. Mas por que não vende? O produto é bom? O preço está de acordo com o mercado? Pessoas tem boa percepção de marca? A força de vendas está bem treinada? Veja que as vezes, o problema de vendas, não está apenas na segmentação errada do Google. Há diversos motivos que fazem as pessoas comprarem ou não, logo, traga soluções o mundo está cheio de problemas.
Tendo tudo isso em mãos, agora, é hora de intuir soluções e como diria o mestre Julio Ribeiro, “que essas soluções sejam mágicas” para os clientes delirarem, mas foque em uma coisa, que essa solução mágica não faça apenas o marketing delirar, mas sim o financeiro, pois pode ter certeza, que é ele quem mais vai ficar feliz com as vendas aumentando e o dinheiro entrando, e já vi casos, onde é ele quem decide continuar com o fornecedor (agência / consultoria) ou não.